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Seguradoras lucram milhões com dívida soberana
O Presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) confirmou que o setor "obteve mais-valias significativas na venda de dívida soberana", principalmente portuguesa, mas também espanhola, austríaca e italiana.
Segundo Pedro Seixas Vale, o segmento Vida continua a ser o principal responsável pelos resultados alcançados, sendo que "70% dos ativos são obrigações e dessa percentagem, metade é dívida soberana".
Em comunicado, a APS assinala que o segmento Vida obteve um resultado de 461 milhões de euros, o "que representa um crescimento homólogo de 125 milhões de euros, mais 37% que no primeiro semestre de 2014". Já o segmento Não Vida cresceu cerca de 105 milhões de euros, o equivalente a 300%, registando 152 milhões de euros.
Pedro Seixas Vale referiu também que, durante o primeiro semestre de 2015, "e apesar da instabilidade macroeconómica, o setor consolidou os seus níveis de solvência face a dezembro de 2014", pelo que acredita que as empresas estão preparadas para as novas regras de solvência.
O rácio de solvência agregado das companhias seguradoras a operar em Portugal ascendia a 217% em finais de junho de 2015 , mais 11 pontos percentuais do que em finais de 2014.
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