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Neonazis atacam centro de refugiados na Alemanha

As noites de sexta e sábado foram marcadas por ataques de neonazis com pedras, garrafas e petardos. A polícia montou um cordão de segurança em redor do antigo armazém que servirá de abrigo a 600 refugiados nesta cidade perto de Dresden.
O presidente da Câmara, Jürgen Opitz, apelou à população de Heidenau, uma pequena cidade de 16 mil habitantes, que demonstrem a sua solidariedade com os refugiados. No domingo à tarde, algumas centenas de antifascistas manifestaram-se junto ao centro de acolhimento, e o autarca sofreu ameaças.
Angela Merkel não reagiu publicamente no fim de semana, mas o seu vice-chanceler Sigmar Gabriel anunciou uma visita à cidade esta segunda-feira, a pedido do autarca, enquanto o ministro do Interior, Thomas de Maiziere, prometeu aplicar “a força total da lei” contra a violência dos neonazis.
Após uma chuva de críticas ao silêncio da chanceler alemã, o porta-voz do governo de Berlim veio declarar que "a chanceler e todo o governo condenam da forma mais enérgica possível a violência e a atmosfera agressiva contra os estrangeiros". Steffen Seibert acrescentou que "é repugnante a forma como os ultradireitistas e os neonazis tentam difundir a sua mensagem de ódio junto aos centros de refugiados".
O líder do sindicato alemão da polícia alertou para o crescimento do terrorismo neonazi na Alemanha, numa altura em que o país se prepara para acolher 800 mil refugiados este ano. Por seu lado, a co-presidente do Die Linke, Katja Kipping, afirmou que “caiu a máscara” ao movimento Pegida, que até aqui beneficiou da tolerância e silêncio da direita alemã, ao mesmo tempo que criticou a polícia por estar mais preocupada com as manifestações antifascistas do que com os bandos nazis.
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Comentário
Onde estão os simpatizantes e militantes do BE a condenar este ataque?? De férias no Algarve, a fazer compras no El Corte Inglês, em reclusão nos seus condomínios privados?
Os refugiados sírios que chegam presentemente à Europa são geralmente pessoas mais instruídas do que a grande massa que infelizmente se vê forçada a ficar ou na Síria ou nos campos de refugiados nos países limítrofes. Estes que vêm, têm meios para pagar a viagem até à Europa. São seres humanos que fogem à guerra e à violência e nós portugueses faríamos o mesmo se tivéssemos um ISIS no nosso país. É através do multi-culturalismo que um país também cresce, e Portugal só enriqueceu com as comunidades que para cá têm vindo viver. Crítico abertamente a liderança do Bloco de esquerda por querer fazer jogete com este drama para o poder arremassar aos seus opositores políticos, dizendo que a culpa não é dos terroristas do estado islâmico mas sim dos EUA, NATO ou qualquer outra instituição que o BE não goste. Acho esse tipo de atitude são de um alto grau de racismo e xenofobia pois desrresponsabiliza os assassinos no terreno. É como a atitude do BE em relação à banca: uma família que se individe excessivamente não é culpa dela (apesar de serem adultos e serem livres de tomar as suas decisões) mas sim de Ricardo Salgado.
E é estranho que o BE ainda não tenha mudado de estratégia ao longo da sua existência. Francisco Louçã fez toda a sua carreira política assente nas premissas "Eu sou bonzinho ora porque sou contra Champalimaud, ora porque sou contra os generais , ora porque sou contra Soares da Costa ou Belmiro de Azevedo..." E assim jamais foi capaz de colocar o BE no governo onde pudesse influenciar a vida dos portugueses"
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