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Bolseiros sem receber desde janeiro entram em greve
O programa doutoral, da Universidade de Lisboa e Universidade Nova de Lisboa, e a Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) não justificaram ainda perante os bolseiros os atrasos nos pagamentos.
Em janeiro, os investigadores, entre eles cidadãos nacionais e estrangeiros, assinaram um contrato de exclusividade com a FCT tal como é exigido pela fundação para qualquer contrato de bolsa. Vários deles abandonaram os seus anteriores empregos estáveis e os seus países de origem em prol da bolsa que lhes foi atribuída e prometida, mas que os deixou numa situação totalmente precária, denunciam através de um comunicado.
Os bolseiros pediram reuniões ao ministro da Educação e Ciência, aos Reitores da Universidade de Lisboa e Universidade Nova de Lisboa e à presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia e a greve manter-se-á até ao pagamento total dos meses de pagamentos em atraso.
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