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Grécia reafirma que não assinará acordo com cortes de salários e pensões

Um porta voz da Comissão Europeia, citado por uma jornalista do Ekathimerini, fala numa diferença de 2 mil milhões anuais em cortes exigidos pelos credores, que não aceitam as alternativas propostas pela Grécia.
Antes do final do encontro, o governo grego já tinha feito saber que os pontos da discórdia no que toca as finanças públicas são o corte de 1.800 milhões nas pensões e a subida de 1.800 milhões com aumentos do IVA. Ou seja, 3.600 milhões de euros por ano.
Atenas repete que não assinará nenhum acordo que preveja cortes de salários e pensões ou do IVA da eletricidade e produtos essenciais. “Não queremos mais medidas recessivas que comprometam o crescimento. Essa experiência já durou que chegue”.
As negociações vão prosseguir até quinta-feira, data do Eurogrupo, mas é difícil antever cedências de qualquer das partes, pelo que continua em aberto o prazo final de 30 de junho, dia em que expira o memorando. O ambiente entre os credores também não é o melhor desde o mês passado, mas piorou ainda mais depois do FMI ter ficado sob suspeita na imprensa alemã de estar a dificultar o acordo. Questionado pelo correspondente do Financial Times em Bruxelas sobre se a curta duração do encontro era um mau sinal, o ministro grego de Estado Nikos Pappas apenas disse “Isso é o que vamos ver”, sorrindo ao jornalista:
Artigo publicado em infogrecia.net
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