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Desigualdade nunca foi tão grande, conclui OCDE
A OCDE admite que o aumento das desigualdades prejudica o crescimento económico a longo prazo e que a precariedade, que atinge mais de metade dos empregos criados desde a década de 1990, contribui para esse aumento.
Para além do crescimento do fosso do rendimento entre os 10% mais ricos e os 10% mais pobres, a OCDE chama a atenção para a concentração da riqueza, que é "muito mais concentrada que o rendimento: em média os 10% de agregados mais ricos detêm metade da riqueza total, enquanto os 40% mais pobres detêm pouco mais de 3%", assinala o relatório agora publicado.
A OCDE recomenda políticas para combater as desigualdades e promover oportunidades para todos: mais participação das mulheres na vida económica, com igualdade de tratamento no trabalho, promoção do emprego de qualidade, apostar na educação e impostos que sirvam para redistribuir a riqueza de forma eficiente.
Na lista da OCDE, Portugal é o sétimo país mais desigual, numa lista de 30 países com dados relativos a 2013.
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