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Trabalhadores dos transportes manifestaram-se contra privatizações

A marcha convocada pela Fectrans juntou sindicatos e comissões de utentes em defesa dos transportes públicos sob controlo público.
Foto Paulete Matos

Centenas de trabalhadores do setor dos transportes manifestaram-se esta quinta-feira no centro de Lisboa. A marcha "Público é de todos, privado é só de alguns" partiu do Largo Camões em direção a São Bento e contou com a presença do líder da CGTP. (ver fotogaleria)

"A Constituição da República Portuguesa consagra 3 eixos estruturantes para a economia: público, privado e economia social. Se estas empresas forem privatizadas, Portugal fica sem empresas públicas de transportes", declarou Arménio Carlos, criticando as anunciadas privatizações e concessões no setor ferroviário e dos transportes urbanos de Lisboa e Porto, que o governo pretende concluir em contrarrelógio até ao fim do mandato.

A porta-voz do Bloco também participou nesta marcha dos trabalhadores dos transportes. "A única hipótese responsável para o nosso país é não desistir da economia e das pessoas", defendeu Catarina Martins, acrescentando que a privatização significa "preços mais altos e serviço de pior qualidade".

A porta-voz bloquista alertou para o risco das empresas privatizadas ou concessionadas poderem ser abandonadas pelos futuros acionistas e concessionários caso a sua rentabilidade seja inferior ao esperado. "Não podemos ter o país na mão de uns poucos privados", concluiu Catarina Martins.

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