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Trabalhadores dos STCP em greve na segunda-feira

A luta contra a privatização dos STCP e pela contratação de mais motoristas é o motivo da greve convocada para 11 de maio na empresa de transportes públicos do Porto, que prossegue nos fins de semana seguintes.
Foto STCP.

A decisão tomada no plenário de 20 de abril vai avançar esta segunda-feira, com os trabalhadores da Sociedade de Transportes Coletivas do Porto (STCP) a cumprirem um dia de greve contra a concessão da empresa a privados e a falta de motoristas que está a sobrecarregar os motoristas da empresa e a pôr em causa a pontualidade e a segurança no transporte. Para a Fectrans, é preciso “acabar de vez com a sistemática supressão de dezenas de carreiras diariamente, que tem afetado os utentes desta empresa”.

Os trabalhadores entendem que "só com a manutenção da empresa na esfera do Estado será possível a manutenção de um serviço público com qualidade, indispensável às populações do Grande Porto" e a greve de segunda-feira será a primeira de uma série de paralisações “até que a empresa proceda à admissão de novos motoristas”.

O corte no número de motoristas dos autocarros da empresa está a comprometer a pontualidade das carreiras, uma vez que muitas das viagens previstas são anuladas por falta de motoristas. Por isso, e para assegurar o tempo de descanso necessário entre jornadas de trabalho, os trabalhadores irão promover greves aos fins de semana a partir do dia 16 de maio, acompanhadas de paralisações parciais às duas últimas horas de cada serviço diário e às duas últimas e duas primeiras horas dos serviços com intervalo entre etapas.

O Tribunal Arbitral dos CES decretou serviços mínimos para a greve de segunda-feira, abrangendo 14 carreiras diurnas - 200, 204, 205, 207, 305, 501, 600, 701, 702, 704, 800, 801, 901/906 e 903 - e seis carreiras noturnas - 1M, 4M, 5M, 7M, 10M e 13M.

 

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