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Metro de Lisboa em greve na terça-feira até às 10 horas

Os trabalhadores do Metro de Lisboa farão também greve de 24 horas a 12 de maio e os da Carris a 14 de maio. Os trabalhadores protestam contra a concessão a privados destas empresas de transportes.
Para a greve desta terça-feira, 28 de abril, o tribunal arbitral decidiu que “não serão fixados serviços mínimos relativamente à circulação das composições” - Foto de Paulete Matos

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa páram na próxima terça-feira, 28 de abril, entre as 6.30 e as 10 horas. Os serviços mínimos decretados pelo tribunal arbitral do conselho económico e social (CES) para esta greve preveem que “serão assegurados os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações” e que “não serão fixados serviços mínimos relativamente à circulação das composições”.

A Fectrans (federação dos sindicatos dos transportes e comunicações – CGTP) já anunciou que os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa farão também greve de 24 horas no dia 12 de maio, em protesto contra a concessão da empresa a privados.

Trabalhadores da Carris fazem greve a 14 de maio

Paulo Gonçalves, da comissão de trabalhadores da Carris, confirmou à agência Lusa que foi entregue um pré-aviso de greve de 24 horas para 14 de maio, que é o último dia para os interessados apresentarem propostas à concessão da empresa, segundo a decisão do governo. A greve é também de protesto contra a concessão da empresa a privados.

Paulo Gonçalves disse ainda à Lusa que, no cadernos de encargos para a subconcessão da Carris a privados, ficam de fora os elétricos, os elevadores e os ascensores e, sublinhando o seu potencial turístico, afirmou: “O caderno de encargos é omisso em relação a esta matéria. Para já, pensamos nós que devem ficar no âmbito da Carris, que não vai desaparecer”.

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