You are here

Tunísia: atentado não desmobiliza o Fórum Social Mundial

Os organizadores esperam reunir 60 mil pessoas entre 24 e 28 de março para darem a “resposta apropriada” ao clima de medo provocado pelo ataque terrorista desta quarta-feira em Tunes.
O Fórum Social Mundial apela ao reforço da participação dos movimentos populares na iniciativa.

O alvo do grupo de terroristas que atacou esta quarta-feira na capital tunisina era o edifício do parlamento, mas os seguranças evitaram a sua entrada. A fuga dos homens armados para um museu nas imediações acabou por provocar uma sangrenta tomada de reféns que fez 21 mortos e pelo menos 42 feridos, na maior parte turistas.

Para o coordenador do comité organizador do Fórum Social Mundial (FSM), Abderrahmane Hedhili, “mais que nunca, a ampla participação no FSM 2015 será a resposta apropriada de todas as forças de paz e de democracia que militam no seio do movimento antiglobalização por um mundo melhor, com justiça, liberdade e coexistência pacífica”.

Para o coordenador do comité organizador do Fórum Social Mundial (FSM), Abderrahmane Hedhili, “mais que nunca, a ampla participação no FSM 2015 será a resposta apropriada de todas as forças de paz e de democracia que militam no seio do movimento antiglobalização por um mundo melhor, com justiça, liberdade e coexistência pacífica”.

“O movimento civil na Tunísia conta, mais que nunca, com apoio das forças democráticas do mundo inteiro para se opor à violência e ao terrorismo”, acrescentou Hedhili, citado pela Agência Brasil, num comunicado onde a organização afirma que todas as atividades serão mantidas nos dias em que decorre o FSM, este ano com o tema “Dignidade e Direitos Humanos”.

“A melhor resposta contra a intolerância, o extremismo e o fundamentalismo religioso é ir a Tunes para unir forças contra esses grupos antidemocráticos”, disse Damien Hazard, diretor executivo da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais. O Brasil, que acolheu as primeiras edições do FSM, conta com cerca de uma centena de ONGs representadas na próxima semana na Tunísia.

O Partido da Esquerda Europeia também condenou o atentado terrorista em Tunes e apela ao reforço da participação no Fórum Social Mundial. “Não há terrorismo que consiga silenciar a voz dos povos quando estão articulados por todo o mundo para reforçar as suas lutas contra o neoliberalismo e a globalização capitalista”, afirmou Maite Mola. Para a vice-presidente do PEE, “o sucesso deste Fórum irá depender uma vez mais da participação ativa dos movimentos sociais, dos trabalhadores e camponeses, dos estudantes, dos desempregados, dos jovens, das mulheres e dos excluídos”.

Termos relacionados Internacional
(...)