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Saara Ocidental: ativista portuguesa agredida pela polícia marroquina

Isabel Lourenço, da ONG Adala UK e observadora acreditada pela Fundação espanhola Sahara Ocidental, pretendia assistir ao julgamento de um jornalista da RASD TV, mas foi travada logo à chegada do aeroporto de El Aaiun pelas autoridades marroquinas. Em declarações à TVI, Isabel Lourenço conta como a puseram de parte e foi insultada pelos polícias presentes, que também danificaram o computador que traziam e a agrediram, forçando-a a embarcar noutro avião com destino a Casablanca.
Isabel Lourenço afirmou que irá apresentar queixa em Lisboa contra as autoridades de Marrocos e denuncia a perseguição e violência de que são vítimas não apenas os sarauís mas também os ativistas solidários com a luta pela independência daquele povo.
O regime de Marrocos continua a prolongar o impasse no processo de autodeterminação, ao mesmo tempo que intensifica a repressão sobre o povo sarauí. A ONG Adala denuncia que os presos políticos sarauís são sujeitos a tortura nas prisões e obrigados a assinar confissões falsas.
"As autoridades marroquinas têm expulsado regularmente, e sem nenhuma justificação, os estrangeiros que querem visitar o Saara Ocidental para impedir que possam falar com organizações ou ativistas saarauis sobre o que se passa naquele território", denuncia a organização Adala UK, de que Isabel Lourenço faz parte. Quatro ativistas espanhóis e um jornalista francês tiveram o mesmo tratamento na semana passada, acrescenta a organização.
O regime de Marrocos continua a prolongar o impasse no processo de autodeterminação, ao mesmo tempo que intensifica a repressão sobre o povo sarauí. A ONG Adala denuncia que os presos políticos sarauís são sujeitos a tortura nas prisões e obrigados a assinar confissões falsas.
Na semana passada, o Coletivo Saraauí de Defensores dos Direitos Humanos (CODESA) denunciou a prisão de um menor de idade durante uma manifestação pacífica. Brahim Mraikli foi agredido por polícias marroquinos que agem como forças de ocupação do território. A manifestação de 16 de fevereiro convocada por várias ONG em El Aaiún foi brutalmente reprimida por militares e polícias, coma ajuda de canhões de água. Para além da detenção do jovem ativista, a repressão fez pelo menos oito feridos identificados pelos organizadores.
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