Alexandra Manes

Alexandra Manes

Deputada do Bloco de Esquerda na Assembleia Regional dos Açores. Licenciada em Educação. Ativista pelos Direitos dos Animais. Coordenadora do Bloco da Ilha Terceira

O Bloco de Esquerda nunca pediu que se parasse a obra do Porto de Pipas. Continuaremos a questionar o Governo e a procurar soluções para a salvaguarda e a promoção do nosso património insular.

O XIII Governo dos Açores está cada vez mais em vias de naufragar. Todos os dias lemos novas cusquices sobre as guerras internas entre os seus sociais mais ou menos democratas, com apoios e facadas dos respetivos partidos do arco da descoordenação.

Esta foi uma boa, muito boa, surpresa que me chegou, via CTT. Tramela Aberta é um projeto da Associação Corvo Vivo. Tomei conhecimento desta associação e deste jornal através das redes sociais.

Após a última ida do Secretário Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural à ilha das Flores, a vida, por lá, mudou substancialmente. E mudou para pior. É a segunda vez que as idas de membros do Governo Regional instalam a incerteza nas Flores.

Focando na atualidade da nossa região, têm sido frequentes os discursos do secretário da Saúde referenciando os valores disponibilizados para obras em Unidades de Saúde. Muito bem! Há, realmente, carências tanto nas infraestruturas como nos recursos humanos.

No dia 20 de fevereiro, realizaram-se manifestações / concentrações em três ilhas distintas, mas unidas pela mesma causa: o bem-estar animal. Pico, Terceira e São Miguel. Vem agora o PSD tentar passar uma imagem de benevolência dizendo que apresentará propostas para clarificar o assunto.

O Bloco de Esquerda sempre se insurgiu contra o uso de pessoas ao abrigo de Programas de Inserção Profissional – Programas Ocupacionais – que rapidamente se tornaram numa alternativa barata para colmatar lacunas.

Um orçamento que balançou entre as ameaças da Iniciativa Liberal que acabou perdendo palco para as broncas do deputado do Chega que, embora desmentido pelos senhores Presidente e Vice Presidente do Governo Regional, insiste em dizer que o executivo cedeu às suas exigências, na totalidade.

Não há, nem nunca houve, manifesta falta de interesse do povo pelos seus agentes culturais. Da cultura, em todas as suas formas, se alimenta a Humanidade. Esse é um facto que ficou ainda mais claro nestes tempos de pandemia que vivemos.

Há mais de uma década que é do conhecimento público a contaminação de aquíferos, solos e subsolos com hidrocarbonetos, resultante da presença militar norte americana, na Base das Lajes, no concelho de Praia da Vitória.