Alexandra Manes

Alexandra Manes

Deputada do Bloco de Esquerda na Assembleia Regional dos Açores. Licenciada em Educação. Ativista pelos Direitos dos Animais. Coordenadora do Bloco da Ilha Terceira

Não podemos permitir que as mulheres vítimas de uma vida inteira de violência doméstica tenham como resposta, para a denúncia e fuga, a institucionalização num lar de 3.ª idade, com a desculpa de que estas instituições oferecem a resposta necessária.

A SATA vai desaparecer, e nós ficaremos mais pobres por isso mesmo. Bolieiro, enquanto candidato e em campanha, num género de carta às e aos açorianos, defendia uma SATA pública, para 18 meses depois ter classificado a privatização de 51% como “virtude”.

Enquanto pensava em como escrever estas linhas, não pude deixar de pensar em Janus. Trata-se da divindade que melhor espelha o momento em que vivemos no arquipélago dos Açores. Governados ao sabor de muitas faces, e com a certeza crescente de que nenhuma delas acerta.

Angra do Heroísmo é património mundial da UNESCO. Porém, a política da Câmara Municipal passa pela total descrença no património de Angra e o presidente da Câmara prefere investir o dinheiro público numa empresa de advogados “especializados” para levar a sua “birra” destrutiva avante.

O Bloco de Esquerda votou favoravelmente a uma iniciativa que visa a (re) criação da carreira de Técnico Auxiliar de Saúde. Esta carreira é uma questão de justiça, uma obrigação legal e um contributo para o reforço do SNS e, por consequência, para o Serviço Regional de Saúde.

O Conselho de Administração (CA) do Hospital de Santo Espírito da Ilha Terceira nomeou a esposa do Presidente deste mesmo CA para um cargo de direção. O Bloco pediu a audição do Presidente do CA e do Secretário da Saúde para que clarificassem como o governo faz a gestão da coisa pública.

Na ilha do Corvo, as pessoas cantaram a Grândola Vila Morena, na rua, com cartazes na mão, demonstrando a sua indignação. Isto tem uma mensagem clara e forte. A ilha mais pequena já deu o sinal!

Um grupo de cidadãs e cidadãos trouxe à praça pública mais uma das más práticas ambientais que, infelizmente, se assiste na nossa região. Desta vez, serviu uma das melhores praias da ilha Terceira para demonstrar aquilo que não deve ser feito.

O plenário [da Assembleia Legislativa dos Açores] de abril ficou marcado pela aprovação conseguida para benefício de pessoas doentes que, infelizmente, têm de se deslocar das suas ilhas para consultas, tratamentos e exames.

Bolieiro não anda à sua velocidade. Tem andando à velocidade do CDS, do PPM e às ordens do chega. E tem toda a legitimidade para andar à velocidade e às ordens de quem quer que seja. Não pode é colocar esta região sob as ameaças e chantagens de quem não sabe o quê e como fazer.