Alexandra Manes

Alexandra Manes

Deputada do Bloco de Esquerda na Assembleia Regional dos Açores. Licenciada em Educação. Ativista pelos Direitos dos Animais. Coordenadora do Bloco da Ilha Terceira

No exato mesmo lugar de sempre: habitações que dão teto até 3 gerações de pessoas pobres, marginalizadas pela sociedade. Querem permanecer assim? Basta ler a Jénifer para perceber que não (a propósito do mais recente livro de Joel Neto – Jénifer, ou a princesa de França).

Não se entende toda esta negligência, resultante da falta de investimento, por parte do Governo Regional quando pretende afirmar a nossa região no setor do turismo de cruzeiros e nem condições para embarque e desembarque de passeiros tem nas ilhas do Grupo Ocidental.

Bolieiro é, sem dúvidas, o “Crasso” do Triunvirato dos Açores e só ele não o quer perceber. Enquanto isso, é assistir ao definhar do PSD e à campanha eleitoral do CDS. A pobreza, esta...é a maior vencedora.

Na nossa região, com o seu Triunvirato, muito pouco foi feito. Não há um novo modelo socioeconómico que permita alavancar os Açores e fixar jovens. Continuam a mascarar-se as e os desempregados e a pobreza segue e soma.

Joel Neto, conhecido jornalista e escritor, apresentou queixa-crime contra o chefe de gabinete da Secretária Regional da Educação e Assuntos Culturais por coação relacionada com o condicionamento da liberdade de expressão. O Presidente do Governo Regional classificou as ameaças como questões pessoais.

No dia 26 de junho de 2023, o Projeto Global contra o Ódio e o Extremismo divulgou junto da sociedade civil um relatório com os resultados de estudos especializados em vários parâmetros da sociologia e da ciência política, que revelam a presença, em Portugal, de treze grupos de ódio.

A opção de despedir centenas de pessoas, num concelho que atravessa uma situação de pouca resposta no seu mercado laboral, foi uma decisão unilateral do executivo PSD/CDS, que nem se dignou a negociar com o sindicato.

O mais recente relatório “Índice de Normas Sociais de Género”, da responsabilidade do PNUD revela que o preconceito contra as mulheres continua profundamente enraizado em grande parte do mundo e praticamente não diminuiu na última década.

O assédio em contexto académico, que volta agora ao centro do debate público, está longe de ser uma questão de casos isolados. Num estudo, um terço das e dos estudantes inquiridos revelou já ter sido alvo de assédio sexual.

O fascismo, em todas as suas vertentes, procura controlar a verdade e moldá-la à sua imagem.