You are here

CP reduz comboios rápidos na Linha de Cascais, suprimindo 51 comboios por dia

A partir do próximo domingo, a CP suprime 51 comboios por dia nos dias úteis, os que fazem o trajeto rápido entre as 10 e as 17 horas. Bloco de Esquerda acusa: “CP linha de Cascais – De redução em redução até à retirada total do serviço público!”
Bloco de Esquerda acusa: “CP linha de Cascais – De redução em redução até à retirada total do serviço público!” - Foto de Paulete Matos

Na Linha de Cascais circulavam 251 comboios nos dias úteis. A partir do próximo domingo, 18 de janeiro de 2015, passarão a circular 200. Os 51 comboios suprimidos são os que fazem o trajeto rápido entre as 10 e as 17 horas.

Nas chamadas horas de ponta (entre as 7 e as 10 e entre as as 17 e as 20 horas) os horários não são alterados, mas no resto do dia todos os comboios passam a fazer o percurso total da linha, de Lisboa a Cascais, com paragem em todas as estações e ligações de 20 em 20 minutos.

A CP justifica a supressão dos comboios com menor procura e com “uma gestão mais eficaz do material circulante”.

O Bloco de Esquerda de Cascais, em comunicado, afirma que “é contrário a esta redução, pois como a anterior, não visou os objetivos anunciados, e nem esta o irá alcançar”.

No comunicado refere-se que “a redução de oferta de comboios na linha de Cascais já vem desde 2011, quando suprimiram a 'família' de comboios de S. Pedro do Estoril, devido ao mesmo argumento de fadiga de material”, sendo agora retirados os comboios da 'família Oeiras', fora da hora de ponta.

“Passados dois anos nada se alterou na política de investimentos no setor ferroviário e nomeadamente em Cascais”, refere o Bloco de Esquerda e denuncia: “Muitas têm sido as promessas, mas assiste-se à degradação do serviço, à menorização da oferta com objetivo final de concessão a privados, com a 'limpeza' necessária, para que não cause estranheza o binómio 'má ofertaVpreço caro' pelo serviço prestado”.

Para o Bloco de Cascais, “a verdadeira intenção deste governo é a que se rege, pela entrega dos serviços estratégicos do país aos privados, e quanto pior, melhor, para assim o justificar”.

Termos relacionados Sociedade
(...)