A estação televisiva refere que, em agosto, Luís Marques Mendes solicitou a intervenção de António Figueiredo, que foi seu colega de curso, no sentido de eliminar quaisquer entraves à atribuição de nacionalidade portuguesa à mulher de um dos maiores empresários de Moçambique, que detém negócios em Portugal, com Américo Amorim e com o grupo Visabeira.
O antigo líder do PSD terá garantido, inclusive, que falaria com Pires de Lima, caso fosse necessária uma declaração do ministério da Economia.
O então presidente do INR prometeu ajudar Marques Mendes.
Em outubro, o antigo líder do PSD voltou a solicitar a ajuda do seu amigo, desta vez para agilizar o processo de nacionalidade portuguesa a uma brasileira que pretendia fazer altos investimentos em Portugal.
Questionado pela TVI sobre esta matéria, o conselheiro de Estado de Cavaco Silva, e sócio - juntamente com o ex ministro da Administração Interna, Miguel Macedo, o empresário Jaime Gomes e Ana Luísa Figueiredo, filha do presidente do INR -, da empresa JMF Business, que veio a ser implicada na Operação Labirinto, negou ter ajudado estrangeiros na obtenção da nacionalidade portuguesa.