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“Governação económica da Comissão Europeia: rasgue-se, que é lixo tóxico!”

Marisa Matias interveio nesta terça-feira no plenário do Parlamento Europeu, em Estrasburgo, sobre o programa de governação económica da Comissão Europeia (CE).
A eurodeputada do Bloco e do GUE/NGL começou por afirmar que “qualquer avaliação do programa de governação económica teria de começar por uma coisa muito simples e séria: era dizer que falhou” e sublinhou: “A proposta da governação económica da Comissão Europeia (CE) foi um falhanço, é lixo e é lixo tóxico. O que o senhor deveria fazer e a CE era começar de novo, começar do zero”.
Marisa Matias lembrou os objetivos do programa da governação económica e denunciou o falhanço: “Controlar a dívida. Está mais controlada? Não, aumentou. Controlar o défice. Está mais controlado? Não, falhou também esse controle. Consolidar a economia europeia. Falhou, há mais desequilíbrios. Reduzir a despesa – a única forma de reduzir a despesa foi destruindo o que resta do Estado Social. Falhou! Ter mais estabilidade, falhou! Ter mais crescimento, falhou! Um tratado orçamental que é um falhanço total porque é a austeridade permanente”.
A eurodeputada denunciou também a proposta de “flexibilidade” da CE: “agora que as nossas contas estão destruídas, agora que os estados-membros da periferia não têm um cêntimo para investir porque todos os cêntimos vão para os juros da dívida, agora os senhores vêm com a flexibilidade... Flexibilidade para quem?”
A concluir, a eurodeputada bloquista rasgou a proposta da CE e apelou: “Senhor comissário faça uma coisa muito simples rasgue, rasgue, é lixo, comece do zero, por favor!”.
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comentário
muito bem Marisa, revejo-me na sua atitude perante a comissão europeia, grande mulher, grande europeista, grande deputada.
Tivessemos nós cá dentro não subserviências e vontade de lutar, de sermos mais iguais, e de ex mais qualidade de vida e bem estar para todos os cidadãos europeus e portugueses. Todos nós sabemos que o poder politico deve estar sempre por cima do poder financeiro CRP, todos nós sabemos que o poder financeiro é a causa das maiores desigualdades sociais ( 1º. programa politico do PPD aprovado em congresso Lisboa 1974 ). Parabéns.
Inteiramente de acordo com o
Metamorfose ou produto inacabado
Metamorfose e produto inacabado são fazes da evolução. Até o universo sempre será projeto inacabado. No caso da U E, a metamorfose é dii]frente em cada membro que tem fazes de avanço positivo ou negativo em épocas diferentes. Os 27 aceitaram se unir pela convicção de que seriam sempre estados independentes. Porém, não se lembraram de que passariam a ser – União de estados interdependentes. Essa situação não é ruim porque incorre na aceitação da solidariedade: aquela que os gananciosos e egoístas detestam. Sabemos que os membros mais ricos jamais aceitarão a divisão do seu poder monetário e riqueza, mas terão de aceitar que, a dívida de cada um, seja de todos. Se houve erros na gestão dos membros endividados que sejam punidos os gestores culpados e não o povo. A intervenção da troika lembra a antiga invasão territorial militar e conseqüente saque. Essa lembrança pode ser perigosa. Portanto; efetivar e amarrar a U E desejada temos que: 1° unificar a previdência e seguro social. 2° Os países terão que ser geridos como empresas que só compram o que precisam..3° O capital não poderá entrar no País sem passar por órgão controlador que possa detectar a sua legalidade . As 3 sugestões são dos excluídos Eu sei que não é tarefa fácil gerir a U E, mas também não é impossível. É uma questão de vontade política para escolher, entre muitas, a melhor solução. Sem esquecer que o poder dos grupos capitalistas tem que estar subordinados ao poder do Estado (Nação) e a solidariedade tem que prevalecer É preciso decidir... O poder que emana do Povo não deve ser confiado totalmente ao governo do Estado (Nação). O poder do Povo tem que ser administrado por um tribunal do Povo que terá como função principal fiscalizar as contas do Estado e exigir a punição dos maus administradores que priorizam o supérfluo e esquecem o necessário indispensável para zerar a pobreza extrema. Bernardo L R.
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