Segundo a agência de notícias Ansa, que cita fontes sindicais, boa parte dos serviços públicos não chegaram a abrir por causa da greve que dura até ao fim da tarde. Os comboios interurbanos pararam por completo, enquanto os autocarros paralisaram a 70%.
Em Roma, o metro esteve parado e cerca de 200 voos da Alitalia foram cancelados, com os restantes a sofrerem atrasos prolongados. Segundo as indicações da CGIL e UIL; as duas centrais sindicais que convocaram a greve geral, o setor industrial italiano respondeu positivamente à greve, com uma adesão em torno dos 70%.
Em Roma, Milão e outras 50 cidades italianas, dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas para manifestações e concentrações. Nalgumas, como Roma, Milão e Turim, houve confrontos entre grevistas e polícia que provocaram dezenas de feridos.
As reivindicações desta greve geral vão no sentido de travar a reforma laboral implementada pelo Governo de Matteo Renzi, que irá facilitar despedimentos e incentivar ainda mais a precariedade no emprego em Itália.