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Portugal deve reconhecer o Estado da Palestina quando Bruxelas deixar, defendem PSD, PS e CDS
Semanas depois do Governo sueco ter decidido reconhecer o Estado da Palestina, tornando-se o 135º país a fazê-lo, o parlamento português discutiu várias recomendações ao Governo sobre o assunto. E acabou por aprovar apenas uma, escrita em conjunto por PSD, PS e CDS, que adia na prática esse reconhecimento, fazendo-o depender de uma coordenação ao nível da União Europeia.
Helena Pinto apresentou a proposta do Bloco, que viria a ser chumbada e lembrou que já são três os parlamentos da União Europeia que aprovaram recomendações semelhantes aos respetivos Governos. Outros sete países da UE tinham reconhecido a Palestina ainda antes de aderirem à União.
Helena Pinto defendeu que o parlamento português deve recomendar ao Governo o reconhecimento do Estado da Palestina "no exercício da sua soberania e não fazer depender esse reconhecimento da União Europeia".
A deputada bloquista defendeu que o parlamento português deve recomendar ao Governo o reconhecimento do Estado da Palestina "no exercício da sua soberania e não fazer depender esse reconhecimento da União Europeia".
E recordou que ainda "há dois dias, no dia internacional dos Direitos Humanos, foi assassinado um ministro palestiniano" e que "dezasseis deputadas e deputados palestinianos estão neste momento na prisão por motivos políticos".
"Contribuir para a paz no médio Oriente é reconhecer o Estado da Palestina, aplicando a Carta das Nações Unidas e o direito internacional", concluiu a deputada. O chumbo por parte das bancadas da direita das recomendações do Bloco, PCP e Verdes contou com a abstenção da grande maioria dos deputados do PS. Na bancada socialista também houve votos a favor da recomendação para o reconhecimento imediato, por parte de Isabel Moreira, Ana Paula Vitorino, Eduardo Cabrita, Idália Serrão, Carlos Enes e Catarina Marcelino.
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