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Bloco central unido pelas subvenções vitalícias aos deputados

PS e PSD votaram a favor da reposição das subvenções suspensas no ano passado. Para o líder parlamentar bloquista, este foi “um momento negro da democracia”. O Bloco vai levar a medida a votação no plenário desta sexta-feira, o que obriga todos os deputados a pronunciarem-se.
PS e PSD não tiveram dificuldade em entender-se para a reposição dos privilégios dos políticos. Foto Manuel de Almeida/Lusa

“O Bloco central renasceu no seu pior: O pântano dos privilégios da política está agora colocado novamente em cima da mesa com esta escolha que PS e PSD quiseram para manter os privilégios dos políticos”, declarou Pedro Filipe Soares aos jornalistas no fim da votação.

Com o fim da suspensão, os antigos deputados com mandatos exercidos antes de 2005, ano em que deixou de existir o direito a requerer estas subvenções, e que recebam mais de 2.000 euros mensais (excluindo a subvenção), voltam a poder dispor da quantia suspensa no ano passado, pela qual pagarão uma taxa de 15%.

“O Bloco reafirma o que já apresentou na AR: estamos contra estes privilégios”, resumiu Pedro Filipe Soares. Por isso irá levar a plenário a decisão tomada em sede da comissão sobre o Orçamento, obrigando todos os deputados a pronunciarem-se sobre a questão. Na comissão, para além dos votos favoráveis do PS e PSD, o CDS absteve-se e Bloco e PCP votaram contra.

“O Governo que cortou pensões e salários vem agora dizer que afinal tem dinheiro para repor os privilégios dos políticos, coisa que o ano passado dizia que tinha a coragem de cortar”, resumiu o líder parlamentar do Bloco.

“O Bloco reafirma o que já apresentou na AR: estamos contra estes privilégios”, resumiu Pedro Filipe Soares.  Por isso irá levar a plenário a decisão tomada em sede da comissão sobre o Orçamento, obrigando todos os deputados a pronunciarem-se sobre a questão. Na comissão, para além dos votos favoráveis do PS e PSD, o CDS absteve-se e Bloco e PCP votaram contra.

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