De acordo com a agência Lusa, o despacho favorável já foi dado pelo secretário de Estado da Administração Pública, Leite Martins. A direção do Instituto da Segurança Social viu a luz verde do Governo para a sua proposta: reduzir 697 trabalhadores - 526 assistentes operacionais, 139 docentes, 22 técnicos de terapêutica, sete enfermeiros e três técnicos de orientação escolar/social - durante o próximo ano.
Para a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, afeta à CGTP, "a falta de trabalhadores na Segurança Social é gritante”, uma situação que coexiste com a existência de "centenas de trabalhadores desempregados a ocuparem postos de trabalho efetivos, a troco de uma bolsa".
O Governo pretende mandar estas centenas de trabalhadores para o regime de requalificação, podendo vir a cortar-lhes, caso os coloque em inatividade, 40% do seu salário no primeiro ano e 60% nos anos seguintes.
Para a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, afeta à CGTP, "a falta de trabalhadores na Segurança Social é gritante”, uma situação que coexiste com a existência de "centenas de trabalhadores desempregados a ocuparem postos de trabalho efetivos, a troco de uma bolsa". Por isso, esta Federação promete que “tudo fará para impedir mais este ato tão injusto quanto ilegal”, que tem por objetivo “encerrar mais serviços públicos e despedir mais trabalhadores".
Também o SINTAP, afeto à UGT, considerou não existir “qualquer justificação para esta decisão, porque há falta de pessoal na Segurança Social”. Citado pela Lusa, o secretário-geral deste sindicato, José Abrão, concluiu que “isto mostra que o Governo quer reduzir o número de trabalhadores, a todo o custo, para poupar dinheiro”.