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Cameron quer limitar entrada de imigrantes da UE no Reino Unido

Num artigo publicado no “Sunday Telegraph”, o primeiro-ministro conservador defendeu que “o direito de imigrar na UE deve estar no centro das negociações na Europa”.
David Cameron, primeiro-ministro do Reino Unido.

O governo de direita britânico, segundo o Sunday Times, está a estudar a criação de um teto máximo à atribuição de números de Segurança Social, obrigatórios para trabalhar e estudar no Reino Unido, para imigrantes provenientes do seio da União Europeia com qualificações mais baixas.

Com esta medida, Downing Street pretende restringir não só o acesso dos imigrantes à Segurança Social, como impedir que permaneçam legalmente no país para estudar ou trabalhar e, ao mesmo tempo, tentar travar os sucessos eleitorais do UKIP do populista Nigel Farage, que tem feito uma implacável campanha anti-imigração.

Farage, depois de ter visto o seu partido sair vitorioso nas eleições europeias, tem conseguido aliciar apoios e dirigentes do Partido Conservador de Cameron. Neste mês de outubro, conseguiu eleger o seu primeiro deputado à Câmara dos Comuns devido a uma dissidência nas fileiras dos conservadores.

Douglas Carswell tinha sido eleito deputado em 2005 e em 2010 pelos tories, até abandonar o partido em Agosto deste ano. Depois de ingressar no UKIP venceu as eleições no círculo de Clacton, costa leste de Inglaterra, com 60 por cento.

O aglomerar de derrotas tem deixado o partido do primeiro-ministro em pânico, que entende que a promessa de referendo sobre a manutenção do Reino Unido na UE para 2017 não basta, são precisas mais medidas para impedir a fuga de eleitorado conservador para o populista partido de direita de Nigel Farage.

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