No primeiro dia deste encontro promovido pela Coordenadora Nacional do Trabalho do Bloco de Esquerda, os debates abordaram três temas principais: o diagnóstico dos últimos anos, marcados pelo aumento do desemprego, precariedade e emigração; a proposta das 35 horas de trabaho para combater o desemprego e a precariedade; e a relação entre sindicalismo e movimentos sociais. O programa de sábado terminou com um debate à volta de um filme sobre o Dia de Ação Europeia contra o Tratado Transatlântico.
“As principais vítimas da troika foram os trabalhadores”, acusou Semedo, referindo-se à evolução do desemprego, da precariedade e da retirada de direitos a quem trabalha. Mas o coordenador bloquista quis sublinhar neste encontro que “não é uma fatalidade que a economia portuguesa tenha de empobrecer” e que o Bloco propõe alternativas que não passam apenas pela restruturação da dívida ou pela defesa do Estado Social.
O coordenador do Bloco destacou na sua intervenção “o empobrecimento brutal da democracia” a que o país tem assistido, defendendo que hoje em dia, “se há défice democrático na sociedade portuguesa é nas empresas e nos locais de trabalho”. “Muitas vezes se fala apenas da democracia no plano do exercício dos direitos políticos mais gerais, mas há uma outra democracia que se vê menos, a que se vive nas empresas, que decorre da relação tão desigual entre o patrão e o trabalhador, essa democracia agravou-se e degradou-se à medida que os anos foram passando”, explicou João Semedo.
“As principais vítimas da troika foram os trabalhadores”, acusou Semedo, referindo-se à evolução do desemprego, da precariedade e da retirada de direitos a quem trabalha. Mas o coordenador bloquista quis sublinhar neste encontro que “não é uma fatalidade que a economia portuguesa tenha de empobrecer” e que o Bloco propõe alternativas que não passam apenas pela restruturação da dívida ou pela defesa do Estado Social.
“A alternativa do Bloco implica uma nova política de rendimentos, uma nova política fiscal, mas também ao nível dos direitos e do Código de Trabalho”, prosseguiu Semedo, concluindo que “a raiz dessa alternativa está na mobilização, no combate e na luta de quem trabalha”. O Encontro prossegue este domingo a partir das 10h, na Escola Padre António Vieira, em Lisboa, com debates sobre a Administração Pública, a desigualdade salarial e a contratação coletiva.