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Semedo defende metade dos fundos comunitários para a Região Norte

Após a reunião com o presidente da CCDR Norte, o coordenador bloquista alertou para o estado em que a troika e o Governo deixaram o tecido social da Região Norte.
Região Norte é das que mais contribui para criar riqueza e foi a que mais foi prejudicada pelas politicas dos últimos anos, acusou João Semedo. Foto Paulete Matos

“Para o investimento necessário, a região Norte deveria beneficiar de metade das disponibilidades dos próximos fundos comunitários, mas isso não está garantido porque, mais uma vez, os interesses que se concentram e residem em Lisboa impedirão que isso assim seja”, sublinhou João Semedo em declarações à Lusa, após uma reunião no Porto com Emídio Gomes, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento do Norte.

O coordenador do Bloco lembrou que é nesta região que se concentra o maior índice de pobreza e o maior número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção. Mas também uma das mais elevadas taxas de desemprego, em particular o desemprego jovem. “Não estamos a pedir nenhuma situação de exceção ou especial favor, mas queremos que se olhe para a região Norte, que sistematicamente é prejudicada, com outros olhos e maior investimento”, afirmou Semedo.

“Esta região foi uma vítima privilegiada das políticas da troika”, prosseguiu o deputado eleito pelo Porto, destacando o peso da Região Norte no total de exportações do país e o seu contributo para a criação de riqueza no país. Para ajudar a reverter a situação, João Semedo defende que a Região Norte deve ver reforçado o financiamento no âmbito do quadro comunitário 2014-2020, com destino a projetos que possam criar postos de trabalho e diminuir a carência de infraestruturas.

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