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Grécia: Precarização laboral abriu a porta à "geração 300 euros"

Um em cada três trabalhadores do setor privado aufere um salário líquido de 300 euros, segundo revela um inquérito promovido pelo Instituto do Trabalho da central sindical helénica GSEE.
Foto de Carolina Georgatu, flickr.

As alterações legislativas introduzidas na Grécia no âmbito dos memorandos de entendimento firmados com a troika, que impuseram a precarização das relações laborais, e o aumento desmesurado do desemprego, causado pelas políticas austeritárias do governo helénico, criaram uma nova geração de trabalhadores: “a geração 300 euros”.

Esta é a conclusão do estudo promovido pelo Instituto do Trabalho da central sindical helénica GSEE, que assinala que um em cada três trabalhadores do setor privado aufere um salário líquido de 300 euros.

“O elevado desemprego está a obrigar cada vez mais trabalhadores do setor privado a aceitar contratos de trabalho flexíveis. Esta situação afeta aproximadamente 500.000 pessoas”, avança Savvas Robolis, diretor científico do Instituto do Trabalho da GSEE.

De acordo com este responsável, o flagelo não atinge apenas os trabalhadores mais jovens e sem qualificações, sendo transversal a todos os grupos etários que procuram desesperadamente por trabalho e rendimento.

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