Ricardo Salgado doou o valor máximo permitido por lei à candidatura de Cavaco Silva nas eleições presidenciais de 2006: 22.482 euros, aos quais se juntam os donativos de quatro familiares e de alguns administradores do BES. No total, os donativos vindos do universo Espírito Santo à campanha de Cavaco somam mais de 152 mil euros.
Outros banqueiros que contribuíram apenas para a candidatura de Cavaco Silva foram João Rendeiro (que dirigia então o BPP), que contribuiu com 22.482 euros, Horácio Roque (Banif), com 20 mil e Paulo Teixeira Pinto (BCP), com 5 mil euros.
Outros banqueiros fizeram “jogo duplo” doando dinheiro às candidaturas de Cavaco Silva e de Mário Soares, casos de Jardim Gonçalves (10 mil a cada um), José Oliveira e Costa (BPN), que deu 15 mil a Cavaco e 2500 a Mário Soares, e ainda Abdul Vakil (sucessor de Oliveira e Costa no BPN), que deu 5000 a Cavaco e 2500 a Mário Soares.
As candidaturas de Francisco Louçã, Manuel Alegre, Jerónimo de Sousa e Garcia Pereira não receberam qualquer contribuição de banqueiros nem de grandes empresários.