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Família Espírito Santo foi grande financiadora de Cavaco

Segundo levantamento do Diário de Notícias às contas das eleições presidenciais de 2006, as últimas disponíveis, os banqueiros investiram pesadamente no atual Presidente da República, com destaque para Ricardo Salgado e familiares.
Cavaco Silva em 2006: banqueiros investiram na sua eleição. Foto de maique martens
Cavaco Silva em 2006: banqueiros investiram na sua eleição. Foto de maique martens

Ricardo Salgado doou o valor máximo permitido por lei à candidatura de Cavaco Silva nas eleições presidenciais de 2006: 22.482 euros, aos quais se juntam os donativos de quatro familiares e de alguns administradores do BES. No total, os donativos vindos do universo Espírito Santo à campanha de Cavaco somam mais de 152 mil euros.

Outros banqueiros que contribuíram apenas para a candidatura de Cavaco Silva foram João Rendeiro (que dirigia então o BPP), que contribuiu com 22.482 euros, Horácio Roque (Banif), com 20 mil e Paulo Teixeira Pinto (BCP), com 5 mil euros.

Outros banqueiros fizeram “jogo duplo” doando dinheiro às candidaturas de Cavaco Silva e de Mário Soares, casos de Jardim Gonçalves (10 mil a cada um), José Oliveira e Costa (BPN), que deu 15 mil a Cavaco e 2500 a Mário Soares, e ainda Abdul Vakil (sucessor de Oliveira e Costa no BPN), que deu 5000 a Cavaco e 2500 a Mário Soares.

As candidaturas de Francisco Louçã, Manuel Alegre, Jerónimo de Sousa e Garcia Pereira não receberam qualquer contribuição de banqueiros nem de grandes empresários.

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