You are here

Memórias: Henri Cartier-Bresson

Passaram este domingo dez anos sobre a morte de Henri Cartier-Bresson, uma das figuras maiores da História da Fotografia. Artigo de António José André.
Foto Napafloma-Photographe/Flickr

Henri Cartier-Bresson, considerado quase unanimemente o pai do fotojornalismo moderno, faleceu há 10 anos. Fotografou Matisse, Picasso, Camus, Truman Capote, Susan Sontag, Sartre, Louis Aragon, Ezra Pound, Edith Piaf, Alberto Giacometti, Pauil Valéry, Simone de Beauvoir, William Faulkner e Miró.

A boa posição social da família contribuíu para que, durante a adolescência, se relacionasse com a elite cultural da época. Entre os/as mestres, encontravam-se escritores, poetas e pintores, como Gertrude Stein, Cotene, André Lhote, Rene Crevel, Max Jacob, Salvador Dalí, Jean Cocteau e Max Ernest.

Juntou~se aos surrealistas. Admitiu que tinha sido marcado “não pela pintura surrealista, mas pelas conceções de André Breton”. Adquiriu a primeira Leica com 30 anos. O que de início foi um interesse casual, converteu-se numa paixão: nos anos seguintes criou uma das obras mais originais na história da fotografía.

Henri Cartier-Bresson correu o mundo, mas também andou por Portugal. Em 1955, fotografou Lisboa, Cascais, Estoril, Sintra, Óbidos, Nazaré, Coimbra, Porto, Amarante, Lamego, Tomar, Castelo de Vide, Marvão e Estremoz, mostrando como neste país coexistem duas realidades sociais antagónicas.

Henri Cartier-Bresson correu o mundo, mas também andou por Portugal. Em 1955, fotografou Lisboa, Cascais, Estoril, Sintra, Óbidos, Nazaré, Coimbra, Porto, Amarante, Lamego, Tomar, Castelo de Vide, Marvão e Estremoz, mostrando como neste país coexistem duas realidades sociais antagónicas.

Cartier-Bresson testemunhou muitos acontecimentos chave do século XX: a Guerra Civil Espanhola, a ocupação nazi da França, a realidade da URSS, os últimos dias de Ghandi, a Revolução Chinesa e as manifestações de maio de 1968. Não era nada fácil entrevistar Cartier-Bresson, muito menos fotografá-lo.

Termos relacionados Cultura
(...)