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Casa do Brasil lamenta a entrada da Guiné Equatorial na CPLP

Associação recorda que país não é lusófono e é “campeão do atropelo aos direitos humanos, uma ditadura corrupta e repressiva como poucas neste mundo, com um PIB de primeiro mundo e uma realidade social de quarto”.
O presidente Obiang Nguema Mbasogo: “campeão do atropelo aos direitos humanos". Foto da embaixada da Guiné Equatorial
O presidente Obiang Nguema Mbasogo: “campeão do atropelo aos direitos humanos". Foto da embaixada da Guiné Equatorial

A Casa do Brasil de Lisboa, uma associação de emigrantes brasileiros e amigos do Brasil tornou pública a sua posição de repúdio à entrada da Guiné Equatorial na CPLP.

“Em consonância com as muitas opiniões contrárias à entrada da Guiné Equatorial na CPLP, vindas de muitas personalidades e entidades idóneas e respeitadas na sociedade portuguesa”, a CBL manifestou o “seu vivo repúdio e tristeza pela admissão de um país, não lusófono, que é campeão do atropelo aos direitos humanos, uma ditadura corrupta e repressiva como poucas neste mundo, com um PIB de primeiro mundo e uma realidade social de quarto”.

No comunicado, a Casa do Brasil lembra o papel do Embaixador do Brasil em Lisboa José Aparecido nas formação da comunidade, cujos princípios e ideais “eram nobres e generosos” e afirma “que muitos passos positivos foram dados nestes anos, apesar das limitações, em prol do desenvolvimento do diálogo e realização de projetos comuns entre os estados e as sociedades dos países lusófonos”.

Uma história que entra em contradição com a transformação da CPLP “num fórum de negócios ou numa 'OPEP lusófona', como já sonham alguns diplomatas”, o que, na opinião da Casa do Brasil “é a negação de todos os seus princípios fundadores”.

“Lamentamos a posição do governo brasileiro nesta matéria e a propalada mudança da posição do governo português em relação à entrada da Guiné Equatorial na CPLP”, conclui o comunicado.

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