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Israel invade Gaza

Numa ação considerada pontual por Israel, oficiais da Marinha israelita trocaram tiros com homens armados do Hamas com o alegado objetivo de desativar um local utilizado como base para lançamento de rockets contra Israel.
Segundo o exército israelita, os militares tiveram êxito na missão e permaneceram em território palestiniano cerca de 30 minutos sob a cobertura de helicópteros da artilharia israelita; quatro soldados tiveram ferimentos leves. Segundo reporta a Reuters, o Hamas afirma ter disparado contra os marines israelitas que chegavam pelo litoral, impedindo-os de entrar em Gaza.
A ofensiva por terra significa um recrudescimento ainda maior do conflito, desde que a Operação Margem Protetora, também batizada de “Penhasco Sólido” foi iniciada há seis dias. A intensificação surge após um dia sangrento na região — fontes de saúde palestinianas registaram 56 mortes no sábado —, que fez com que o Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), bem como outras lideranças da comunidade internacional, pressionassem pela obtenção de um cessar-fogo entre as partes.
Israel fez um ultimato até as 12h locais para que os moradores do norte de Gaza deixassem as suas casas. Tel Aviv afirma que a maioria dos projéteis lançados pelo Hamas contra Israel são disparados a partir desta região norte. Após o aviso, que o Ministério do Interior de Gaza classificou como “guerra psicológica”, milhares de palestinianos estão a deixar a região. “Aqueles que não cumprirem as instruções estão a colocar em perigo as suas vidas e as das suas famílias”, diz um panfleto israelita distribuído pelos militares em Gaza.
Desde que a escalada de violência começou, há seis dias, na terça-feira, Israel afirma ter atacado 1.320 alvos em Gaza e recebido cerca de 800 rockets disparados pelo Hamas.
Até ao momento, não há notícias de cidadãos israelitas mortos em combate, mas na manhã de hoje um projétil disparado pelo Hamas contra a cidade de Ashkelon deixou gravemente ferido um adolescente de 16 anos.
Cronologia das tensões
Segundo a imprensa israelita, várias vozes da comunidade árabe estão a redobrar esforços para que israelitas e palestinianos interrompam as hostilidades. Os termos do acordo incluiriam o fim do bloqueio israelita além da redução do perímetro que Israel mantém como zona de segurança ao redor da Faixa de Gaza.
A escalada de violência israelita ocorreu após a morte de três adolescentes israelitas na Cisjordânia no final de junho. Como vingança, um jovem palestiniano foi queimado vivo e assassinado em Jerusalém.
Logo após a descoberta dos corpos dos três jovens, Israel iniciou uma ofensiva contra o Hamas. Aviões de guerra passaram a bombardear Gaza destruindo casas, instituições e execuções extrajudiciais. Até agora, quase 600 palestinianos foram sequestrados e presos.
A tensão aumentou na região após anúncio, no começo de junho, do fim da cisão entre o Fatah e o Hamas, que controlam a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, respetivamente. Israel considera o Hamas um grupo terrorista e por isso suspendeu as conversas de paz que vinham sendo desenvolvidas com os palestinianos com a mediação do secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
Esquerda.net com Opera Mundi.
Comments
O Hamas está forte aqui...
O Hamas está forte aqui...
Mas dizer que NÃO ACEITAM sequer a existencia de Israel, está quieto.
Dizer que o HAMAS não aceita a existencia dos 2 estados, nem pensar.
Dizer que o HAMAs é que não aceita Israel. Dizer que o Hamas é que envia centenas de Rockets primeiro para Israel.
Que o HAmAs quer impor a Sharia em Israel...
NAda.
Censura-se.
Até apagaram todos (TODOS) os comentários do dossier 3 intifada, isto de um partido que se diz democrático, etc
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