Miguel Guedes

Miguel Guedes

Músico e jurista. Escreve com a grafia anterior ao acordo ortográfico de 1990.

Por mais que o queiram desenhar a duas cores, Fidel não foi nem um ditador como tantos nem um libertador como outros.

No Mundo da pós-verdade, exige-se que os mais viciados na realidade sejam precisamente aqueles que mais têm a obrigação de a interpretar.

A eleição de Donald Trump apanhou meio mundo impreparado porque esse meio mundo não pensou pela sua própria cabeça, desatou a pensar pela cabeça dos outros.

Hollande mentiu sobre os valores do défice porque aqueles que continuam a destruir o projecto europeu lhe permitiram.

O verdadeiro dia de finados pode começar agora, quando se inicia a contagem decrescente para as eleições americanas.

Recordarei para sempre a alegria quando anunciaram Bob Dylan como Prémio Nobel da Literatura.

Uma lição de democracia parlamentar desabou sobre o país há um ano.

A vantagem da Direita portuguesa perante a demagogia é que chega um momento em que acaba por ter medo dela.

O caso de Durão Barroso (e a defesa que o PSD faz da sua conduta) atira a política ao charco mas há um partido-nenúfar a navegar com o "pin" da portugalidade à superfície.

A casa própria, com ou sem vistas para o sol, parece ser a arma de arremesso escolhida pela Direita portuguesa para contar uma anedota sobre si mesma.