As afirmações do patrão-padeiro, enroladas em pensamento modernaço-liberal, indiferença e secura gritantes, são bem o espelho da actual concepção do mundo laboral.
Soares pode ter fechado com cadeado o que quisermos que ele tenha metido na gaveta, mas até ao fim da vida foi ele que sempre nos abriu as portas da casa.
Os próximos anos serão os primeiros em que várias gerações irão ser confrontadas com a sucessão de mortes dos seus heróis e ícones culturais. De forma massiva, regular, quase quotidiana.
Porque no PSD ninguém se quer assumir em tempo de "geringonça" unida, o partido social-democrata continua a assobiar para o lado perante o descrédito crescente da liderança de Passos Coelho.