Miguel Guedes

Miguel Guedes

Músico e jurista. Escreve com a grafia anterior ao acordo ortográfico de 1990.

Para chegar ao poder como maior partido da Direita, Cristas pretende enfiar o PSD num táxi.

A forma como Donald Trump foi apanhado a salvar a própria pele, na conversa que manteve com sobreviventes do tiroteio na escola da Florida, é uma montra grotesca de pornografia juvenil.

Com monotonia no ar, desconforto à flor do tapete e águas revoltas nas profundezas, o congresso que entronizou Rui Rio como presidente não o concebe sequer como hipótese para primeiro-ministro.

Quem vir, ouvir ou ler as declarações deste último mês de Carlos Silva, secretário-geral da UGT, tem todas as razões para duvidar dos sentidos.

CDS e PSD parecem, por vezes, aqueles arguidos que necessitam da reconstituição do crime para poderem assumir todo o mal que fizeram.

A posição do PSD e do CDS sobre matéria científica mais do que estudada é um acto de negação criminosa do direito à saúde a milhares de pessoas.

Mensagens presidenciais à nação são habituais jogos lúdicos com fronteiras e votos magnânimos ao povo, atos de pouca contrição, recados cerrados para balanço.

Olhar para o ano em retrospectiva é coisa para não mais do que uma mão-cheia de dias. Não mais.

O mapa do mundo do descaramento encontra imensos pontos de paragem turística na caridade.

Viveu a várias velocidades, retirou prazer de cada uma delas, nunca se deixou magoar pelos outros.