Tinha os inimigos identificados ao escrever a frase-panfleto na guitarra. "Esta máquina mata fascistas", o seu instrumento passava a balear a seis cordas em 1941.
Na campanha para as eleições autárquicas de 2017, Santana Lopes assegurava, a alto e bom som, o quanto estava na moda bater no PSD. Menos de um ano depois, prefere fragmentá-lo em pedaços...
Há muitos anos que espero ver a CP a apanhar o comboio. Nesse dia que há-de trilhar caminho, picaremos bilhete num país com uma política de transportes que invista na ferrovia como força nuclear da inclusão geográfica das suas gentes, assumindo redes de circulação integradas.
A forma como se olha uma última vez para o lugar que estamos a deixar, não definirá o estado emocional que temos presente pela saída mas determina, certamente, a forma como o vamos carregar no futuro.
No momento em que alguns comemoram o mal menor na Alemanha que permite sustentar Ângela Merkel no poder, Portugal conta a quem passa a ladainha mentirosa de que não é um país racista.