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Tsipras: "Este será o maio da esperança e da mudança na Europa"

O líder da SYRIZA e candidato da Esquerda Europeia à presidência da Comissão Europeia, Alexis Tsipras, realçou a ideia de que “no dia 25 de maio vamos votar pela Europa e pelas nossas vidas”.
Prosseguindo o périplo da campanha, Alexis Tsipras reuniu ainda com os dirigentes do Partido Comunista da Boémia-Morávia (KSČM), antes de se dirigir aos estudantes da Charles University, a maior e mais antiga Universidade em Praga. Discutindo os males que a Grécia enfrenta, as políticas de austeridade, a Europa fortaleza, o desemprego jovem e o discurso da Thatcher e de Merkel de que “não existem alternativas”, Tsipras abordou a questão do desemprego e da redução das prestações sociais. “Vamos superar todas as expectativas. Este será o maio da esperança e da mudança na Europa” afirmou o líder da SYRIZA.
"Um terço da população, 6 em cada 10 cidadãos da Grécia não têm acesso a um médico devido a falta de dinheiro. Por estas e por outras é que o governo Samaras-Venizelos será julgado."
Atacando o atual governo Grego, Tsipras questionou: “Que governo Europeu toleraria 3 milhões de cidadãos sem segurança social? Um terço da população, 6 em cada 10 cidadãos que não têm acesso a um médico devido a falta de dinheiro”. O candidato da Esquerda Europeia não perdeu fôlego e continuou: “Será por estas e por outras que o governo Samaras-Venizelos será julgado. É por estas e por outras que a Esquerda Europeia será a grande surpresa nestas eleições.”
Tsipras apontou baterias a Jean-Claude Juncker, Presidente do Eurogrupo de 2005 a 2013 e candidato do Partido Popular Europeu à presidência da Comissão Europeia, referindo-se às suas recentes declarações sobre o Chipre e à sua tentativa de se tornar apresentável ao povo grego e cipriota. Para Tsipras, “Jucker pensa que os cipriotas têm a memória curta para se esquecerem do papel que teve no Eurogrupo, das suas políticas e da sua aliança com a Senhora Merkel quando atirou Chipre para os lobos”.
Juncker empurrou o Chipre para o abismo e para os braços dos credores, insistindo no “haircut” dos titulares de contas em Chipre. “Agora quer apresentar-se como o defensor do Chipre” disse Tsipras.
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