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“Aumento do salário mínimo vem 4 anos atrasado”

À margem das jornadas parlamentares do Bloco de Esquerda, que decorrem até terça no Algarve, João Semedo reclamou um aumento do salário mínimo de 485 para 545 euros. Segundo o coordenador do Bloco é uma medida “indispensável” para trazer maior justiça social para Portugal.
"Não é a primeira vez que Pedro Passos Coelho promete que mexe no salário mínimo nacional e recua".Foto Lusa.

Em Faro, o coordenador do Bloco não poupou criticas à promessas do primeiro-ministro, que agora admite aumentar o salário mínimo.

"Não é a primeira vez que Pedro Passos Coelho promete que mexe no salário mínimo nacional e recua. Esperamos que desta vez, e pressionado pela realização de eleições europeias a curto prazo, esta promessa seja para cumprir. Mas é preciso dizer que isto vem quatro anos atrasado", relembrou João Semedo.

Semedo reagia assim à recente disponibilidade do primeiro-ministro em fazer concessões na Concertação Social e, com isso, deixar de ser o único parceiro do órgão a opor-se à atualização salarial.

"O Bloco reclama que o aumento do salário mínimo nacional seja para um valor de 545 porque é necessário que o que estava acordado seja adaptado aos quatro anos que entretanto passaram", avança João Semedo, lembrando que um eventual aumento de 15 euros, para os 500 euros mensais, já deveria ter sido aplicado anteriormente.

"Espero que finalmente o Governo e o próprio primeiro-ministro reconheçam que não há outra solução que não aumentar o salário mínimo nacional", concretizou o também deputado bloquista.

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