Linguista, filósofo e activista político americano
Avram Noam Chomsky (Filadélfia, 7 de dezembro de 1928) é um linguista, filósofo e activista político americano.
É professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
Seu nome está associado à criação da gramática ge(ne)rativa transformacional, abordagem que revolucionou os estudos no domínio da linguística teórica. É também o autor de trabalhos fundamentais sobre as propriedades matemáticas das linguagens formais, sendo o seu nome associado à chamada Hierarquia de Chomsky.
Seus trabalhos, combinando uma abordagem matemática dos fenómenos da linguagem com uma crítica radical do behavio(u)rismo, em que a linguagem é conceitualizada como uma propriedade inata do cérebro/mente humanos, contribuem decisivamente para o arranque da revolução cognitiva, no domínio das ciências humanas.
Além da sua investigação e ensino no âmbito da linguística, Chomsky é também conhecido pelas suas posições políticas de esquerda e pela sua crítica da política externa dos Estados Unidos. Chomsky descreve-se como um socialista libertário, havendo quem o associe ao anarcossindicalismo.
O termo chomskiano é habitualmente usado para identificar as suas idéias linguísticas embora o próprio considere que esses tipos de classificações (chomskiano, marxista, freudiano) "não fazem sentido em nenhuma ciência", e que "pertencem à história da religião, enquanto organização".
Com a crise imobiliária de 2008 e as revoltas que se seguiram em todo o mundo, o sistema financeiro teve que encontrar novas formas de garantir os seus lucros, afirmou filósofo norte-americano.
O jornal aceita acriticamente a doutrina aprovada: os EUA são os donos do mundo, e são-no por direito e por boas razões. Artigo de Noam Chomsky, publicado em AlterNet.
Os “conflitos sectários que agora estão a rasgar o Iraque em pedaços e se espalharam por toda a região”, a agressão israelita contra os palestinianos, os objetivos da política dos EUA na Ucrânia e a improbabilidade de a civilização “sobreviver ao capitalismo realmente existente e à democracia severamente atenuada que vão de par” são algumas das questões abordadas nesta entrevista conduzida por CJ Polychroniou, do Truthout.
A curta, estranha era da civilização humana parece estar a chegar ao fim. O que está a acontecer no Crescente Fértil fornece lições dolorosas sobre as profundezas a que a espécie pode descer.
Entre todos os horrores que se desenrolam na mais recente ofensiva israelita em Gaza, a meta de Israel é simples: um retorno à norma. E, para Gaza, a norma é uma existência miserável sob um cerco cruel e destrutivo que Israel administra, permitindo a mera sobrevivência e nada mais.
O bloqueio israelita, a ocupação de terras, os ataques selvagens do exército de Israel, tudo isso vai continuar, enquanto for apoiado por Washington e tolerado pela Europa – para nossa vergonha infinita. Artigo publicado em Outras Palavras.
Nos últimos meses, recebemos aulas instrutivas sobre a natureza do poder do Estado e as forças que impulsionam a sua política. E sobre um assunto intimamente relacionado: o subtil e diferenciado conceito da transparência. O poder não se deve expor às claras. Edward Snowden converteu-se no criminoso mais procurado por não entender esta máxima essencial. Artigo publicado em La Jornada.
A transformação das universidades em corporações, como tem ocorrido sistematicamente ao longo da última geração, como parte do assalto neoliberal geral sobre a população, veio acompanhada de um modelo de negócios onde o que importa é o lucro no final do balanço.