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CGTP convoca jornada de luta para 1 de fevereiro

Conselho Nacional da central aprova dia de manifestações e concentrações em todo o país contra os despedimentos e a destruição de postos de trabalho, pelo aumento dos salários, a defesa das Funções Sociais do Estado e dos serviços públicos, pela demissão do governo e a convocação de eleições antecipadas.
Manifestações serão em todo o país. Foto de Paulete Matos

Arménio Carlos anunciou em conferência de imprensa a decisão do conselho nacional da CGTP de realizar no dia 1 de fevereiro uma jornada de luta em todo o país: “Vamos promover uma forma dinâmica reivindicativa em todos os locais de trabalho dos sectores públicos e privado e, simultaneamente, vamos convocar um dia nacional de luta em todos os distritos do continente e regiões autónomas”.

A central lançou também nesta terça-feira um movimento geral pelo aumento dos salários, em geral, e do salário mínimo, em particular.

Subsídio social de desemprego para todos

Além disso, o secretário-geral da CGTP apresentou uma petição pelo emprego com direitos para todos, onde reivindica o alargamento do subsídio social de desemprego para todos os desempregados que já tenham esgotado o subsídio de desemprego.

"A luta para nós não é um objetivo é um instrumento para responder às políticas ofensivas que estão a põr em causa os direitos dos trabalhadores", disse.

Arménio Carlos recordou que entre 2008 e 2014 foram destruídos 800.000 postos de trabalho e que o número real de desempregados é de cerca de 1.500.000. Destes recebem subsídio de desemprego 310 mil e menos de 70 mil recebem subsídio social de desemprego.

No Conselho Nacional foi ainda decidido que serão promovidas iniciativas nacionais, regionais e setoriais "em torno do 40.º aniversário do 25 de Abril e do 1.º de Maio" para lembrar os direitos e liberdades conseguidos e "exigir o respeito por esses direitos".

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