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Bloco apela a “união de todo o país, de toda a oposição, contra a perseguição aos pensionistas"

A coordenadora nacional do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, defendeu a necessidade de mostrar de forma "bem clara a inconstitucionalidade" da nova medida anunciada pelo Governo, rejeitando que algo de caráter extraordinário se transforme numa "permanente perseguição aos pensionistas".
Foto de Paulete Matos.

"Há uma palavra para este plano A, plano B, o que lhe quiserem chamar, que é vergonhoso, não tenho nenhuma outra palavra", frisou a dirigente bloquista em declarações aos jornalistas.

Catarina Martins rejeitou a ideia do executivo de que "o país está suspenso por uma medida que o Tribunal Constitucional chumbou e que tem um valor de 380 milhões euros", contrapondo o défice que é criado pelo próprio Governo PSD/CDS-PP que é já de 8 mil milhões de euros.

"Isto mostra uma marca ideológica clara, de quem prefere sempre aumentar impostos sobre quem trabalha, de quem persegue os pensionistas com mais impostos, ao mesmo tempo que desce os impostos sobre as grandes empresas", referiu.

Catarina Martins frisou a necessidade de mostrar de forma "bem clara a inconstitucionalidade" da nova medida anunciada pelo Governo de Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, recusando que algo extraordinário se transforme numa "permanente perseguição aos pensionistas".

"O que é preciso agora é uma grande união de todo o país, de toda a oposição, porque é preciso chumbar estas medidas no Parlamento e fora do Parlamento", rematou.


 

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