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70 jornalistas foram mortos em trabalho em 2013

A informação é do Comité para a Proteção de Jornalistas, que afirma que a maioria dos profissionais foi vítima da guerra civil síria. Elevado também o número de jornalistas mortos no Iraque e no Egito.
Repórter brasileira ferida após ser atingida por uma bola de borracha atirada pela polícia – Foto retirada de diarioliberdade.org

Pelo menos 70 jornalistas morreram em coberturas no mundo em 2013. Segundo a ONG Comité para a Proteção de Jornalistas, a maior parte é vítima de coberturas da Guerra da Síria, onde 29 profissionais morreram.

O comité também registou a morte de dez jornalistas no Iraque e seis no Egito, os três países considerados mais violentos no levantamento.

Na Síria, a maior parte das vítimas são jornalistas locais que trabalhavam cobrindo os conflitos nas suas regiões natais. Grande parte destes profissionais tem vínculos com o governo ou grupos de oposição e correm grandes riscos durante as coberturas.

Também foram registados incidentes no Brasil, Colômbia, Filipinas, Índia, Bangladesh, Paquistão e Rússia. O México, um dos países mais violentos para os jornalistas de investigação, ficou fora da lista dos mais perigosos em 2013.

O comité ainda investiga a morte de outros 25 jornalistas para estabelecer se elas estavam ou não relacionadas com o trabalho dos profissionais. Desde que a organização começou a contabilizar as mortes, em 1992, mais de 1.000 casos foram registados.

Artigo de Opera Mundi

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