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Trabalhadores da segurança privada e limpezas lutam contra despedimentos
No último mês do ano, a Prosegur concretizou um despedimento coletivo de 51 trabalhadores. O STAD (Sindicato dos trabalhadores de serviços de portaria, vigilância, limpeza, domésticas, e atividades diversas) convocou plenário descentralizado dos trabalhadores que receberam a carta de despedimento para os dois últimos dias do ano para “discutir esta situação, se darem informações e se tomarem posições” e em especial eleger uma comissão representativa dos trabalhadores para “discutir com a Prosegur” o despedimento coletivo e decidir das “possíveis formas de luta a desenvolver pelos trabalhadores contra a situação”.
O STAD salienta que “despedimento é despedimento, seja de um ou de mil trabalhadores – é sempre uma situação dramática e injusta para aqueles que são despedidos” e lembra que este é o segundo despedimento coletivo na Prosegur, no prazo de seis meses.
As trabalhadoras da Vivalisa têm em atraso os salários desde setembro de 2013, assim como os subsídios de férias e Natal, no total seis meses de salários em atraso.
O STAD convocou greve de dois dias, para 30 e 31 de dezembro, das trabalhadoras da Vivalisa e uma concentração e vigília em 30 de dezembro e entregou no Tribunal uma providência cautelar contra a empresa “para que os seis meses de ordenados sejam salvaguardados através da faturação”.
O sindicato apelou ainda os trabalhadores para que se apresentem no local de trabalho (Tribunal da Relação) no dia 2 de janeiro às 18 horas, para exercerem as suas funções.
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