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Greve nos CTT contra a privatização teve uma forte adesão
"Faltam recolher ainda alguns dados, nomeadamente nas centrais de correios de Lisboa, Porto e Coimbra, mas a adesão aumentou relativamente ao turno da noite, de 72 para 75%", afirmou Vítor Narciso, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNCT), em declarações à agência Lusa.
Segundo o dirigente sindical, os efeitos da paralisação foram particularmente fortes em algumas lojas, que se mantiveram abertas quase só com chefias. Em alguns locais, nomeadamente em Lisboa, "ficou muito correio por entregar".
Vítor Narciso referiu que os sindicatos aguardam a marcação de uma reunião com a administração para o início de janeiro. "Se tudo correr bem haverá paz social nos CTT, de contrário teremos de continuar a lutar", frisou.
Em comunicado, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNCT) frisa que “a greve justifica-se porque é o seguimento da luta contra o congelamento salarial, contra a intenção de acabar com o IOS, contra a diminuição dos postos de trabalho e despedimentos, contra a destruição dos direitos dos trabalhadores e contra a privatização total dos CTT”.
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