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Sindicatos dos professores pedem anulação da prova face às irregularidades detetadas

Em comunicado a Federação Nacional de Professores (Fenprof), a Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL), o Sindicato dos Educadores e Professores Licenciados pelas Escolas Superiores de Educação e Universidades (SEPLEU), o Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), o Sindicato dos Educadores e Professores do Ensino Básico (SIPPEB) e o Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades (SPLIU) frisam que irão prosseguir a “contestação à denominada prova de avaliação de conhecimentos e capacidades (PACC)”, sendo que “a sua determinação foi amplamente reforçada pela luta realizada no passado dia 18”.
As estruturas sindicais defendem que, “face às múltiplas e graves irregularidades registadas em muitas escolas, cresceram, inclusivamente, as razões para exigir a suspensão do processo, com vista a uma definitiva revogação da prova de acesso”.
“Também as condenáveis declarações de vários governantes perante o inequívoco impacto da luta dos professores, incluindo as proferidas pelo ministro da Educação, voltam a demonstrar a ausência de argumentação séria para a manutenção da prova de acesso e somam ainda mais razões para que o combate prossiga até à sua derrota”, refere ainda o documento.
As organizações sindicais dirigiram esta segunda feira pedidos de reuniões ao ministro da Educação e Ciência e às Comissões de Educação, Ciência e Cultura e de Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias da Assembleia da República.
Os docentes têm como objetivos obter uma clarificação sobre a legalidade de diversos procedimentos relativos à realização da prova, bem como sobre o alegado acordo existente com uma confederação sindical; a suspensão de todos os procedimentos previstos para o presente ano letivo; a anulação da prova realizada em 18 de dezembro; e a abertura de negociações com vista à eliminação definitiva da prova.
Os seis sindicatos “exortam os professores a manterem-se disponíveis para esta importante luta contra a prova de acesso, verificando-se que as razões para tal são hoje ainda mais fortes do que antes da realização da componente comum”.
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