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FMI: Receita da troika é para aplicar até 2028
“As distorções na economia acumularam-se durante décadas e é irrealista esperar que possam ser removidas nos três anos de um programa de ajustamento ou que o processo de reforma possa ser imposto externamente”, declarou Subir Lall em entrevista ao jornal Financial Times.
O representante do FMI na troika deixou o aviso bem claro aos partidos signatários do primeiro memorando: “as transformações de que a economia precisa terão de continuar por mais dez a 15 anos e terão de ser caseiras”. Ou seja, aplicadas com o apoio de PSD, PS e CDS.
“Mudar a forma como a economia responde e ultrapassar a inércia requer um esforço contínuo e terá de ser feito independentemente do partido político que estiver no poder”, prosseguiu Subir Lall, não escondendo a satisfação pelo “surpreendente ajustamento” sofrido pela economia nos últimos dois anos.
Sem se referir uma única vez ao desemprego e à quebra de salários, o representante do FMI afirmou que nas eleições previstas para 2015 “os investidores querem perceber se existe um amplo consenso sobre os principais objetivos” das reformas propostas pela troika e que essas reformas iniciadas pelo memorando da troika são para continuar “custe o que custar”.
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O objectivo da troika é
O objectivo da troika é transformar os países que estão sob a sua intervenção em países como a república Dominicana, Haiti, Panamá. Era o que acontecia também na América do Sul, o FMI só foi expulso desses países quando a esquerda chegou ao poder.
O caso mais bem sucedido foi o da Venezuela. Os portugueses que percam as ilusões de que a troika vai abandonar o país quando o memorando terminar, se querem ver-se livres da troika há que agir e neste caso é votar à esquerda do PS.
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