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Schäuble continuará como ministro das finanças no governo alemão CDU/SPD
O novo governo alemão será constituído por uma coligação entre o bloco conservador CDU/CSU e o Partido Social Democrata (SPD), filiado na Internacional Socialista.
Angela Merkel terá o seu terceiro mandato como chanceler, enquanto Wolfgang Schäuble se manterá como ministro das Finanças.
Para a aprovação do acordo de governo com os conservadores, o SPD realizou um referendo entre os militantes do partido.
Nesse referendo participaram 77% dos filiados no SPD, 369.680 militantes, tendo 75,69% votado a favor da coligação. 23,95% dos militantes rejeitaram o acordo de governo.
No novo governo de coligação o SPD terá seis ministérios: Sigmar Gabriel, líder do partido, será ministro de Economia e Energia; Frank-Walter Steinmeier, ex-líder parlamentar, será ministro dos Negócios Estrangeiros; a atual tesoureira do partido, Barbara Hendricks será titular do Ambiente; a atual secretária geral, Andrea Nahles, assumirá a pasta do Trabalho e dos Assuntos Sociais; a vicepresidenta, Manuela Schwesig, ocupará a pasta da Família; Heiko Maas, atual ministro da Economia do Estado do Sarre, tornar-se-á ministro da Justiça no governo federal.
O novo governo continuará as políticas conservadoras de Angela Merkel, nomeadamente a política de austeridade na Europa. (Ver artigo no esquerda.net: Alemanha: Um acordo governamental de tipo helvético)
Sendo o traço predominante no acordo a manutenção das políticas seguidas pelo último governo de Angela Merkel, a única novidade é a criação de um salário mínimo na Alemanha, de 8,50 euros à hora. Porém, esse salário mínimo, se vier a concretizar-se, só será definitivamente instaurado a a 1 de janeiro de 2017 e a coligação compromete-se a promover o diálogo entre patronato e sindicatos para se chegar a acordos sobre o salário mínimo por setor. Em certos empregos, como os trabalhadores sazonais ou do setor agroalimentar, os valores salariais ficarão abaixo do valor do salário mínimo.
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Schäuble como ministro das
Schäuble como ministro das Finanças, tem apoiado as politicas de austeridade e neo-liberais, porque essas interessam ao Deustche Bank.
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