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Ativista das Pussy Riot recorre perante o Supremo Tribunal da Rússia

Maria Alyokhina recorreu esta quarta feira da sua sentença perante o Supremo Tribunal da Rússia, alegando numerosas irregularidades. Nadezhda Tolokónnikova, que foi transferida para um hospital remoto na Sibéria, pretende cumprir o resto da sua pena neste estabelecimento de saúde, segundo avançou o seu marido.
Foto de Denis Bochkarev, creative commons

Maria Alyokhina, membro do grupo Pussy Riot, que, a par de Nadejda Tolokonnikova, cumpre dois anos de detenção pelo crime de “hooliganismo motivado por ódio religioso”, recorreu esta quarta feira da sua sentença perante o Supremo Tribunal da Rússia, alegando numerosas irregularidades. A informação é avançada por Pavel Chíkov, chefe da ONG de direitos humanos russa "Ágora".

Maria Alyokhina, detida desde agosto de 2012, levou a cabo, em maio deste ano, uma greve de fome de nove dias contra a decisão do tribunal que lhe negou o direito a estar presente no julgamento do seu pedido de libertação antecipada.

Alyokhina anunciou a sua decisão num vídeo enviado aos magistrados do tribunal da cidade de Ural Mountais, onde decorria a primeira audiência do julgamento. O vídeo, gravado no estabelecimento prisional, foi divulgado no Twitter pelo grupo de arte Voina, fundado por Piotr Verzílov, marido de Nadezhda Tolokónnikova.

A ativista só pôs termo ao seu protesto depois de comprovar que a administração da prisão, na região de Perm, tinha satisfeito todas as suas exigências.

Nadezhda Tolokónnikova quer cumprir resto da pena em hospital na Sibéria

A artista e ativista russa da banda Pussy Riot, Nadezhda Tolokónnikova, que foi transferida para um hospital remoto na Sibéria (ler artigo Artista desaparecida das Pussy Riot é descoberta em hospital na Sibéria) pretende cumprir o resto da sua pena neste estabelecimento de saúde, segundo avançou o seu marido.

“Não se sabe ainda quanto tempo permanecerá no hospital e nem se será logo transferida para a prisão. Ela está contente com o tratamento do pessoal do hospital e com os cuidados que está a receber. Tendo em conta que lhe faltam cumprir cem dias de detenção, Nadezhda não se opõe a ficar no hospital durante esse período”, avançou Piotr Verzílov em declarações à agência Interfax.

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