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Grávidas de risco sem acompanhamento médico devido a dificuldades económicas

O presidente da Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente, Bilhota Xavier, alerta para o facto de existirem grávidas que, por dificuldades económicas, não vão às consultas de acompanhamento, e de apenas 35% dos jovens terem tido, aos 13 anos, uma consulta de vigilância.

“Sabemos hoje que há grávidas que são detetadas com algum risco, que são sinalizadas para os hospitais, e que por dificuldades económicas acabam por não estar presentes nessas consultas”, afirmou o presidente da Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente, em declarações à TSF.

Esta situação torna-se ainda mais preocupante tendo em conta o adiamento da gravidez entre as mulheres portuguesas. Uma em cada quatro mulheres que foram mães engravidou depois dos 35 anos de idade, o que leva a que os cuidados médicos assumam uma maior importância.

As consequências da crise, os cortes na despesa pública e a queda de nascimentos, a par do adiamento da maternidade, são apontados como problemáticos por Bilhota Xavier.

Sublinhando que apenas 35% dos jovens tiveram, aos 13 anos, uma consulta de vigilância, a Comissão Nacional da Saúde Materna, da Criança e do Adolescente pede isenções do pagamento de taxas moderadoras, nos centros de saúde, para todos os jovens até aos 18 anos.

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