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Antigos administradores do BPP receberam 6 milhões no ano em que o banco faliu

Os três principais administradores do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, Paulo Guichard e Fezas Vital, acusados de “burla qualificada em co-autoria”, receberam 6,4 milhões de euros em salários no ano em que o Banco Privado Português faliu.

Só João Rendeiro, ex presidente do conselho de administração, amealhou 2,8 milhões, conforme avança o Diário de Notícias (DN), referindo uma tabela de vencimentos agregada ao processo de falência do banco, que corre no Tribunal do Comércio, em Lisboa.

Os 6,4 milhões de euros distribuídos pelos três antigos administradores do BPP dizem respeito a salário-base, plafond de despesas, complemento "forex", prémio anual e outro plurianual. O DN refere que “uma parte do ordenado era paga pelo próprio banco, enquanto outra provinha de entidades offshore, como a Lappon Services Inc ou a Timdinghton Holdings”.

A 8 de fevereiro deste ano, o Ministério Público encerrou a investigação num dos processos que fazem parte do chamado “Caso BPP”, proferindo despacho de acusação contra o presidente do Banco Privado Português (BPP), João Rendeiro, e os dois administradores Salvador Fezas Vital e António Paulo Guichard pela prática do crime de “burla qualificada, em co-autoria” (ler artigo João Rendeiro acusado pelo Ministério Público).

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