You are here

“Vamos continuar a insistir que um ministro que mente não pode estar no Governo”

João Semedo frisou ainda: "Rui Machete confirmou que mentiu. E depois confirmou a riqueza semântica deste Governo. Incorreção factual ou mentir é exatamente o mesmo”. O candidato do Bloco à Câmara de Lisboa defendeu, em relação à capital, uma reabilitação urbana voltada para os lisboetas e que inverta a tendência de perda de população.
João Semedo frisou ainda: "Rui Machete confirmou que mentiu. E depois confirmou a riqueza semântica deste Governo. Incorreção factual ou mentir é exatamente o mesmo” - Foto de Paulete Matos

O coordenador do Bloco e candidato à Câmara da capital prestou declarações à agência Lusa, durante a visita de uma comitiva bloquista a diferentes prédios e espaços devolutos na capital, no centro de Lisboa.

Sobre a resposta de Rui Machete à divulgação da prova que mentiu ao parlamento em 2008, ao garantir em carta que nunca tinha sido “sócio ou acionista” da SLN,João Semedo declarou:

"Rui Machete confirmou que mentiu. E depois confirmou a riqueza semântica deste Governo. Incorreção factual ou mentir é exatamente o mesmo. E nós vamos continuar a insistir que um ministro que mente não pode estar no Governo, sendo certo que não é o único que mentiu e permanece no Governo".

Salientando que em "matéria de mentiras", "todos os ministros de Estado já cometeram esse pecado: Maria Luís Albuquerque, Paulo Portas e Rui Machete", o coordenador do Bloco sublinhou:

"O Governo tem muita dificuldade em lidar com a verdade porque os resultados das suas políticas são catastróficos. Um Governo cujos objetivos falham só tem dois caminhos: ou muda de política, o que não é o caso, ou mente".

 

Sobre Lisboa, o candidato do Bloco à Câmara de Lisboa disse: "Seis anos depois de António Costa ser presidente da câmara, que diferenças há? Há mais esplanadas, mais hotéis de luxo e mais lojas de luxo".

João Semedo considerou que a reabilitação urbana é "um dos maiores insucessos da gestão de António Costa", salientou que o atual presidente da Câmara "não pretendeu resolver o problema, apenas geri-lo" e defendeu a necessidade do Bloco estar na vereação para forçar o executivo a "ir além da gestão do espaço público", intervindo também em espaços privados.

João Semedo salientou que o Bloco propõe, para Lisboa, a criação de um Fundo Municipal de Reabilitação que "deve mobilizar receitas municipais decorrentes do agravamento do IMI [Imposto Municipal sobre Imóveis] e da taxa municipal sobre fundos de investimento, do arrendamento dos imóveis municipais e de uma taxa de 0,5% sobre o valor de todas as dormidas em hotéis da cidade de Lisboa". Semedo frisa que este fundo deve ser utilizado para atrair financiamento privado e fundos europeus "em detrimento das parcerias para a construção nova que estão a ser promovidas atualmente".

Artigos relacionados: 

Termos relacionados Política
Comentários (2)