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Candidato do PSD no Porto promete imenso e ultrapassa orçamento

Luís Filipe Menezes , candidato do PSD à Câmara do Porto e apoiante de Passos Coelho, diz que vai exigir mil milhões de euros ao governo para “recuperar casas abandonadas da cidade”, quer "que os pobres enriqueçam e ascendam, em dez anos, a uma classe média", diz que os portugueses "estão fartos de política e de políticos" e já ultrapassou em 70% o seu orçamento para propaganda de rua.
Pedro Passos Coelho, Luís Filipe Menezes e Marco António Costa durante a Convenção autárquica do PSD na zona ribeirinha de Vila Nova de Gaia, 07 setembro de 2013 – Foto de Estela Silva/Lusa

Luís Filipe Menezes falando num comício em Massarelos, declarou segundo a agência Lusa:"Vou exigir deste governo depois de ser eleito, no mínimo, no próximo quadro comunitário de apoio a Portugal, que começa em janeiro, mil milhões de euros para recuperar as casas abandonadas da cidade, porque a reabilitação urbana significa construção civil, que significa emprego em quantidade".

Menezes disse também que os portugueses "estão fartos de política e de políticos", elogiou o seu trabalho como presidente da Câmara de Gaia e proferiu a sua “preocupação”: "Eu quero é que não haja pobres, eu quero é que os pobres enriqueçam e ascendam em dez anos a uma classe média. Para isso, são precisas políticas para acabar com as ilhas, que ainda existem às centenas na cidade do Porto, dando uma habitação condigna a todos os portuenses".

De notar, que Luís Filipe Menezes é um indefetível apoiante de Passos Coelho, desde a primeira hora, e um defensor acérrimo do governo PSD/CDS, o governo que na democracia mais tem empobrecido a população que vive em Portugal.

Segundo o jornal “Público” desta segunda-feira, a candidatura de Luís Filipe Meneses já ultrapassou o orçamento que estabeleceu para propaganda de rua (aluguer de estruturas metálicas para cartazes e telas e produção de outdoors). O jornal refere também que “as despesas envolvidas com a preparação de comícios e espetáculos, que incluem pelo menos um porco no espeto por cada bairro, excederam três vezes a verba cabimentada, que é de 10.757,02 euros”.

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