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Bloco propõe majoração do subsídio de desemprego

O Bloco de Esquerda realizou um comício na Maia, neste domingo ao final da tarde. Nele intervieram os candidatos bloquistas às Câmaras Municipais da Maia (Rosa Cruz), de Matosinhos (Fernando Queiroz) e de Valongo (Eliseu Lopes) e também a coordenadora nacional do Bloco, Catarina Martins.
Além das propostas do Bloco sobre o desemprego, Catarina Martins criticou a privatização dos CTT, "um serviço público essencial" e "um símbolo da soberania nacional", e salientou que "no mesmo dia em que o país entrou em campanha eleitoral, a ´troika´ tenha aterrado em Lisboa", defendendo que o grande desafio das eleições de 29 de setembro é "derrotar o PSD e o CDS para enfraquecer a ´troika´".
Segundo a Lusa, Catarina Martins explicou que o Bloco vai propor “que o subsídio de desemprego possa durar mais no caso em que há casais desempregados mas também no caso das famílias monoparentais, num momento em que sabemos que a pobreza em Portugal tem rosto de criança e tem rosto de mulher".
A deputada acrescentou que o Bloco vai propor também "a majoração do subsídio de desemprego para os casais em que apenas um [pai ou mãe] está em situação de desemprego" mas em casos em que esse casal tenha "um dependente a cargo com deficiência ou com doença crónica".
Sobre os CTT, Catarina Martins considerou a privatização como “um insulto” e afirmou: "Este serviço público, na última década, nunca deu menos de 50 milhões de euros de lucro ao país em cada ano. Pois o Governo decidiu privatizar os CTT por 600 milhões de euros, um verdadeiro preço de amigo, e decidiu privatizar com uma licença bancária, ou seja quem comprar os CTT a preço de saldo está a comprar ao mesmo tempo o maior número de balcões bancários deste país que são o esforço do serviço público que todos construímos".
A coordenadora do Bloco criticou também o PS que “diz andar incomodado com a política de austeridade mas no momento em que se escolhe entre pensões ou juros, António José Seguro fica, como sempre, agarrado à dívida, agarrado à Troika" e defendeu que "a única alternativa de voto de quem deseja outra política" é "afirmar a força do Bloco de Esquerda".
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