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Bloco quer saber que compromissos a China Three Gorges assumiu na privatização da EDP

O Bloco de Esquerda entregou, nesta quinta-feira na Assembleia da República, o requerimento dirigido ao ministério da Economia. Nele, o Bloco lembra que a empresa chinesa “China Three Gorges (CTG)” assumiu duas contrapartidas, quando adquiriu 21,35% da EDP em 2011, privatizados pelo governo.
Segundo o Bloco, as contrapartidas foram a construção de uma fábrica de geradores da Goldwind, que somaria 500 milhões anuais às exportações portuguesas e a criação de um centro de investigação dedicado às energias renováveis.
No requerimento, o Bloco sublinha: "Passado o verão de 2013, a comunicação social avança que o projeto da fábrica foi abandonado. De igual forma, não há notícia de qualquer avanço relativamente ao projeto para a criação de um centro de investigação".
O grupo parlamentar do Bloco lembra ainda que Maria Luís Albuquerque, atual ministra das Finanças e em 2011 secretária de Estado do Tesouro, declarou na altura que aguardava "com expectativa a materialização dos benefícios mútuos que esta transação permitirá nos próximos anos" e pergunta que "benefícios mútuos" são esses.
No documento, questiona-se também: "quais foram exatamente os compromissos assumidos pela empresa 'China Three Gorges' no processo de privatização da EDP" e "que medidas pretende o Governo tomar para os fazer cumprir".
O Bloco questiona ainda o ministério das Finanças sobre os critérios definidos pelo Governo na seleção das diferentes concorrentes e em que medida refletiam o objetivo de benefício à economia.
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Lá vai ter o Estado que
Lá vai ter o Estado que mandar agora os advogados a Xangai
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